domingo, 23 de outubro de 2011

Controle

Anos de libertinagem,
Buscando a liberdade,
Abrindo mão de pensamentos
E vaidades.

Desdenhando as tópicas
E compondo com as diversidades
No fim e no fundo
Lá está  a minha vivacidade.

Controlada por uma eu-Ditadora,
Que ávida por de mim cuidar,
Achou, por fim, 
melhor me enclausurar...

E tentando fugir dessas prisões
Faço sozinha ,
Poesias e canções.

domingo, 9 de outubro de 2011

Essa Gente que sou

Minha alma é tão urgente
Que sobra pouco tempo
Para pensar naquilo que é “gente”.

“Gente” tem haver com corpo quente,
Convenções, sementes,
Burocracias e companhias.

Tem um pouco de coragem e covardia.
Tem muita sombra e pouca ventania.
Tem o marasmo e o sarcasmo.
Tem a ética e o descaso.

Tem as redes do dia-a-dia
Que se ignoram lateralmente
E se cruzam transversalmente.

Tem essa vida moradia,
Essa vida movediça
E esse corpo noviça.

Ta na hora de pensar 
Nessa “gente“ que sou,
E nessa bagunça que
Essa “gente” formou.