quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Artéria, Arteria, faça arte e ria!

Eu sai da caverna,
mas não sabia que meus fantasmas,
teriam forma de gente....
Traição, desconfiança, manipulação....
todas dentro do meu coração!

Mas fora da caverna há risos!
Risos de amor....
E há gritos também,
gritos de horror....

É onde os valores da vida 
caem pelos dedos,
como areia,
e a pedra que fica
é lançada ás veias....

Não é para matar....
A intenção é
só fazer sangrar....

Mas a artéria
sã  e salva,
bate lenta...
Mantém a vida
e a morte afugenta.

Ainda bem que meu chefão, 
o coração,
segura as pontas e sugere: 
"Artere! Faça arte e ria!"

Alguém aí quer ir comigo
apertar campainha? 

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Moço beira-rio

Ai inveja desse rio
que dá nome a cidade do meu amor!
Te vê todo o dia
e dorme perto do seu calor.

Eu me lançaria também,
sem medo ao mar,
Se pudesse todo o dia
e toda noite te olhar!

Ô mar, amar...
Deixa eu ver em você,
os olhos do meu amor,
 o olhar....

Ô mar, o olhar...
De amor que espelha
 na alma a soma,
o somar....

Somar, ô mar...
Essas lágrimas salgadas
de duas almas amadas,
apesar de toda essa distância molhada.