Raul faz parecer divertido,
Mas ser uma metamorfose ambulante
Não é nem de longe tão excitante.
Uma crise por mês...
30 anos em 3.
Meu ciclo de vida é sem fim.
Nasço, reproduzo e morro
E muitas vezes,
Não há vida em mim!
Em cada ciclo,
Não me reconheço desde o início,
Mas isso,
Foi a vida que fez comigo.
Cada vida algo novo
E mesmo que eu queira nada acontece de novo.
A reprodução,
Não é que eu tenha muitas crianças...
No entanto eu reproduzo, obrigatóriamente, no mundo
Minhas mudanças.
Mas em cada morte,
Luto constante
Exatamente pela exaustão
De ser uma metamorfose ambulante.
Como renascer sem se tornar pó?
ResponderExcluirÉ minha linda, Nietzsche já sabia,as mutações se dão após chegarmos as cinzas.
Dé!