domingo, 19 de julho de 2009

Cavar e regar

Não adianta cavar vínculos
afim de impregnar-se até os ossos,
Ou regá-los como flores.

Como humana,
meu fado é a solidão, a diferença.
E sem ser negativista,
Esse fado me obriga a cavar-me
e ao mesmo tempo regar-me
como uma flor renascentista.

Por fim... Quanto mais me conheço
menos nas pessoas me reconheço!
A unidade me isola dos que pensam como multidão.
A unidada me revela uma silenciosa razão.
A unidade, me fada ao meu único coração!
E quanto menos me reconheço...
Mais perfeitas me parecem essas diferenças.

Essa perfeição se chama AMOR.

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