Eu sufoco
Todo o tempo!
Consigo emergir,
Respirar,
Mas as pernas se cansam.
Volto a afundar
Mais fundo?
Não, talvez de olhos abertos.
Me sinto pedra,
Até tento a superficie voltar...
Me canso em vão,
Deixo-me pacificar
Vejo o meu último suspiro
Deixar meus pulmões.
A bolha sobe, lenta
Leva minha vida!
E ela vai, contenta...
Mas a corrente se rompe!
Começo a subir,
Nado desesperada.
Quero alcançar
Meu resquício de vida
Ou lucidez....
Os dois de uma vez...
Alcanço...
Mas era suspiro de morte
e não de vida
Emerjo como um zumbi
Até ao fundo novamente ir.
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